DEARFERDO

Calma! Ela é calmaria. Ela sempre se sobressai em meio as gotas de chuva. Ela tá sempre em busca de um lugar pra chamar de seu. Em sua alma o grito de liberdade a impulsiona para o Tambaú. Nem os destroços e nem o balançar do pier fazem a parar de caminhar, indo de encontro com o por do sol. O vento insiste em brincar com os cachos. As madeiras balançam pra lá e pra cá e mesmo assim ela não pensa em deixar pra lá, o Tambaú é o seu lugar. Ela tem o peito aberto para mergulhar em mares novos, em sentir a brisa com os pés descalços. Moça que brinca de entender a vida, corre mas também caminha. O coração sempre exposto, fazendo de si o novo posto, pra tu parar e descansar. A mão sempre fora do bolso, pra a qualquer um ajudar, não importa se vai precisar dela aqui ou lá. A moça da calmaria tá sempre disposta pra qualquer um abraçar; sujo - limpo, feio - bonito, rico - pobre. Levantou a mão? Ela já tem guardou em seu coração, agora só é esperar, a moça da calmaria vai te fazer