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Mostrando postagens de abril, 2017

JÁ MATAMOS UMA HANNAH BAKER

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Sim, exatamente isso! Todos nós já matamos ou torturamos uma Hannah Baker na vida. As causas são as mais diversas possíveis, mas acontece que precisamos falar e debater sobre o assunto. Quanto mais evoluídos tecnologicamente ficamos mais desumanos nos tornamos, e pessoas como a Hannah não podem morrer por nossa conta. A grande questão é, sempre levamos ou fazemos as coisas na brincadeira, mas depois que a corda for laçada e os pés não alcançarem mais o chão, não tem mais volta, muito menos pedidos de desculpas. Por ano, em média, 804 mil pessoas desistem de viver por não conseguirem lidar mais com a dor, com as 'brincadeirinhas' que escutam. As vezes essa dor é como a picada de uma formiga, outras vezes é como a mordida e a velocidade de um leopardo que não se alimenta a dias. Os tais grandes avanços tecnológicos continuam nos jogando dos penhascos e nos tornando pessoas frias e incapazes de criar empatia pelas pessoas ao nosso redor. As instituições como escolas,

CADA TRAÇO TEU

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Os meus dedos pouco a pouco foram mapeando todo o seu corpo; sentindo cada detalhe dele. As curvas da tua cintura faziam com que minhas mãos brincassem de carrinho, subindo e descendo no teu peito. Foi assim que mapeei todos os teus pontos. Fui do norte ao sul, do leste ao oeste dele. Continue a te mapear, desde o teu beijo quente até os teus pés frios ao acordar de madrugada pra procurar o lençol perdido na cama. A minha boca não queria mais descolar da sua, tampouco desse teu pescoço, que por sinal tem o encaixe perfeito para o meu, para minha vida todinha. Os teus abraços que me servem de morada, e até as nossas trocas de olhares (que nos comunicam mais que nossas bocas), foram mapeados; E também as nossas brincadeiras de crianças que nos fazem rir durante horas, e se divertir junto ao outro nesse playground criado por nós dois. Eu vou te mapeando, pouco a pouco cada traço teu.