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Mostrando postagens de setembro, 2016

ESSA FINALMENTE É PRA VOCÊ!

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Primeiramente desculpa por todas as outras que confundiram você, mas não foram escritas para que você as lessem. O brilho das estrelas já não eram tão forte quanto costumavam ser no inicio do nosso "infinito". As estrelas mortas continuavam a emanar luz pela distancia que precisavam percorrer para que chegassem ao nosso corpo. Minhas mãos já se pareciam perdidas entre o caminho das tuas, os teus olhos não mais captavam o tanto de brilho que os meus te enviavam. Os sorrisos bobos se foram rosto abaixo. O poeta tentava eternizar nossos corações em pedaços de papel, guardados dentro de um envelope, no bolso da frente da mochila. Os anéis de saturno - capturados por nós dois - pouco a pouco iam se movendo de volta para seu lugar de origem. .. O céu não tem mais tanta cor, os dias se passam mais lentamente quando longe de ti estou. As ruas agora pintadas em tons de preto e branco me fazem chorar. A nossa calçada agora tem novos moradores. Você parece ter esquecido de nos

OS JOVENS ESTÃO MORTOS! #SetembroAmarelo

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A depressão vem matando a juventude e ninguém está se interessando para ajudar. A cada novo dia mais e mais jovens entram em seus traumas e permanecem cada vez mais 'apaixonados' por eles. O silêncio e a falta de empatia com o próximo vem mascarando a nossa dor e nos tornando cada vez mais distantes dessa realidade. Fissurados a dor, ao amor gerado as sofrências, e a toda essa grande ilusão das 'bads juvenis'. Os olhos já não choram mais pela dor, mas sim por sua falta. Expostos para os seguidores viramos símbolo de uma falsa resistência e não alvo de ajuda. Nos tornamos falsos heróis, que na verdade não somos. Enganados por essa realidade virtual nos tornamos apaixonados pelo ilusório de que pra crescer precisa-se morrer. Os novos ídolos permanecem sob uma bolha onde os polos emocionais foram trocados, sorrir passou de espontaneidade para um ideal de felicidade forçada, para gerar likes e comentários. Os novos ídolos aprenderam a som

MEU SUICÍDIO #SETEMBROAMARELO

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E a primeira vez que tudo me aconteceu eu tinha por volta dos 15 anos, ainda estava no colegial. Nessa época fui preso dentro do meu próprio corpo, entre quatro paredes. Um ambiente escuro e isolado de qualquer contato. Durante muitos meses o suicídio me serviu de moradia, meu medo se abrigou a ele, tornando-se minha única companhia durante os próximos anos. Eu falhei a primeira vez, quando a falta de ar me fez parar de pressionar o travesseiro contra o rosto. Na tentativa falha de morrer asfixiado. Quase cheguei ao fim nos meses seguintes, quando palavras de opressão me foram ditas. A pressão que o lençol - branco encardido - fazia ao ser enrolado sob o meu pescoço em forma de corda, me fizera quase perder o chão. Lutei contra os monstros que eu mesmo criei, dentro de mim. Enormes e famintos. Almas e mais almas os alimentam. E com as pernas já fracas e a visão turva engoli. Ali me vi de encontro com o fim da dor. Engoli-los na intensidade de gritar para surdos. Aos poucos m