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Mostrando postagens de outubro, 2017

QUEREM COBRIR NOSSOS CORPOS

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O MEDO DE FECHAR OS OLHOS

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Somente quando cai a noite é que meus demônios se libertam, a madrugada é sofrida dentro de um holocausto criado por pensamentos automáticos e negativos dentro de mim. Eles continuam a tentar me encorajar a morte mas mantenho me firme, pronto pra me forçar ao contrário do que eles querem.  É doloroso demais todo esse processo, e requer tanto de mim, mas pequenas coisas me fazem continuar nessa luta. É como entrar numa guerra segurando uma granada ativada, você não sabe o que te espera. Você e sua coragem, ou a sua quase coragem. Os meus olhos parecem enxergar o sol quadrado, não sei se estou dentro ou fora da prisão, que por sinal eu mesmo criei. Durante esse momento de deitar e entrar em um sono eles aproveitam o máximo que podem de mim, tiram o maior sarro da minha cara e sorriem da minha dor, a graça pra eles acaba quando finalmente consigo sumir deste mundo. Dessa forma eu passo a dormir mais do que deveria, evitando todo esse desgaste. 

EU POSSIVELMENTE FALHEI

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É bem provável que sim, exatamente igual das outras vezes. Dentro de mim tá acontecendo um enorme curto-circuito de emoções e a principal delas é o desespero, sinto-me cada vez mais desesperado pelo passado ou por tudo que ainda virá, desesperado pelo futuro. E eu te confesso falhar todas as outras vezes que simplesmente esqueci do nosso primeiro momento, de quando engolimos a falta de coragem e fomos nós mesmos pela primeira vez.  Só você e eu dentro de um novo universo, escuro e sem nenhuma estrela a vista, ainda. Como posso andar tão esquecido, de mim, das conexões, do quanto eu sou apaixonado por você e da nossa supernova.  Embora eu esteja me perdendo eu ainda reparo nas tuas pupilas sempre que tu me olhas, sempre fico encantado ao vê-las dilatarem somente pelo amor, sem o uso de qualquer outra droga ilícita que os jovens estão viciados. Costumo ficar abismado com o amor que sinto por tu e por nunca ter sentido algo tão bom por ninguém na vida, e sinto pena da

QUASE MORRI

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Como a volta de um mergulho profundo, quando você já não tem mais ar nos pulmões, foi assim que eu voltei para dentro de mim. Somente depois de uma longa jornada em busca de mim mesmo, em uma incansável batalha de redescobrir quem eu sou no mundo e como eu posso agregar valor e carinho na vida das pessoas ao meu redor, ou ao redor de mim. Foram dias frágeis e dolorosos, onde a respiração parecia falhar e o medo me encobria de incertezas, dias em que a cama me abraçou mais do que eu gostaria. Eu revisitei um lugar onde somente os abandonados vão, onde o amor e o desespero brigam pelo peito do primeiro que passar por perto. Em quase todos esses dias o desespero venceu o meu amor pela vida, pela arte, por todos meus familiares, pelos meus sonhos. Eu volto, com os pés acalentados e feridos, de uma corrida quase que entregue a morte novamente. Volto aos poucos, mas recarregado de energias positivas.  É incrível sentir Deus novamente quebrando todas as minhas paredes, invadind